22 de maio de 2015, decorridos 267 dias, desde o início da formação PACTO PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO...
Chegamos ao fim de mais uma etapa...
Não foi fácil...
Altos e baixos...
Chegadas e partidas...
Mas, nada foi empecilho para que chegássemos ao fim.
Ao fim?...
Disposição e comprometimento fizeram com que completássemos
essa etapa tão especial de nossa jornada.
PACTO NACIONAL PELO
FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO
A luta continua...
Reflexões dos professores
Minha humilde visão sobre a 2ª etapa do Sismédio
Esta
etapa foi muito gratificante, pois adorei ouvir meus colegas e perceber que por
trás de muitas disciplinas, temas podem ser compartilhados, a interdisciplinaridade
da forma como foi abordada, diga-se de passagem,os temas foram expostos de forma muito competente, onde cada
professor que representou sua área
, o fez brilhantemente . Assim, o Sismédio nessa etapa preocupou-se com essa
abordagem e ao ouvir cada colega pude refletir e ver como
a troca de experiências é enriquecedora,
pois sempre aprendemos um pouco mais, já que antes de ser mestre o professor
tem que ser aprendiz para assim ampliar seu cabedal de conhecimentos e
conseguir desenvolver os temas a ser trabalhados em sala de aula de forma mais eficaz. Além do
que nenhum assunto está isolado dentro de uma só área, assim sempre que for
possível e necessário compartilhar
com os colegas os conteúdos. Mas lembrando de que cada um abordará em sua área,
com seu enfoque e os alunos terão mais
facilidade de entender que os conteúdos
estão interligados, uma ideia nunca está
solta. Um bom exemplo é a relação entre
a geografia e a história, quando vou explicar a formação do território brasileiro,
começo pela parte histórica, enfoco o Tratado de Tordesilhas, decorrente a
partir das viagens de Colombo, até chegar ao Tratado de Madri que praticamente
deu a forma que o Brasil tem hoje. Ou então o tema universo, por exemplo, a
física auxiliará na compreensão da
relação entre os astros. Outrossim, todas as disciplinas dependerão da língua portuguesa com a tarefa da interpretação e assim por
diante, exemplos não faltam. Mas para que tal ideia se concretize e enriqueça a
experiência profissional do professor é necessário que não acabe com o
Sismédio, novos encontros ocorram e que
a escola promova e oportunize tais
encontros. Outra ideia que gostei foi o
projeto Memorial Aluízio Ferreira este ajudará a resgatar a memória da escola, este
projeto valorizará as experiências vividas aqui, relembrará os personagens que passaram pela escola,
as amizades que surgiram. Lembrará também de grandes
profissionais que ocuparam esse palco, outros tiveram origem na base
educacional alicerçada na escola. Assim, as experiências dessa etapa foram muito
gratificantes, espero que novas oportunidades se façam.
20/052014 - Áida Dominato Gonçalves
A
formação continuada oferecida pelo governo federal, em parceria com o governo estadual,
coordenada pela professora Telma, foi de grande valia para melhorar a forma de
ensinar a clientela do Ensino Médio. Procurou mostrar técnicas que aperfeiçoam
a maneira de abordar assuntos do currículo escolar valorizando tanto o
profissional da educação como o estudante no seu aprendizado.
Ao mesmo tempo, foi uma oportunidade
que a formação trouxe para os funcionários da rede estadual se atualizar na
área profissional e até na parte psicológica resgatando o valor que um
profissional deve ter.
O curso incentivou o uso das
tecnologias como ferramentas fundamentais para o momento e o mundo em que
vivemos.
A coordenadora do curso foi uma
profissional que desempenhou o seu papel com muita qualidade e ao mesmo tempo
uma motivadora para continuarmos como profissionais da educação.
Professora Lea Sassamoto.
Na
segunda etapa do Pacto pelo Fortalecimento do Ensino Médio fomos forçados a nos
revisitarmos na escola, pelo menos no meu ver e pensar, quando fomos obrigados
a revisitar todas as áreas do conhecimento e como elas se articulam entre si...
Ah, achei que seria difícil, e foi, mas não impossível!!!! E ainda mais foi prazeroso.
Começamos na semana pedagógica e já
com o caderno IV – Linguagens – como sou da área, achei que seria o melhor –
discutindo sobre o que é linguagem? Como se dá essa tal linguagem? Foi
sensacional.
Percebemos que a linguagem está
presente até mesmo em gestos, nosso corpo fala, e quão importante é esta função
em nossas vidas. Com a modernização e os aparatos tecnológicos devemos sempre
buscar alternativas de incorporá-los em nossas aulas, mas sem perder de vista a
função da linguagem. Comunicarmos através de diferentes tipos textuais que
permeiam nossa sociedade.
Integrar os recursos a nossa
vivência em sala é um desafio pertinente, pois coloca-nos a refletir para
sempre buscarmos uma nova alternativa de resgate efetivo dos nossos alunos para
o conhecimento e independência intelectual de nossos discentes.
Já em março, com o caderno II –
Ciências Humanas o resgate foi maior... Buscando “Valorizar a si mesmo é o
primeiro passo para se valorizar o próximo”.
Na busca incansável de relacionar e
humanizar o conhecimento juntou-se as nossas forças na construção de dois
projetos das áreas: “PROJETO CONSCIÊNCIA NEGRA: EDUCAÇÃO NÃO TEM COR” e Projeto
de Resgate de Memória.
Ainda o caderno deixa claro que não faltam
desafios às instituições escolares, aos profissionais da educação e aos
estudantes para a construção de uma escola comprometida não apenas com a
inserção qualificada no mundo do trabalho, mas especialmente nas novas
configurações e relações sociais. Se não podemos desconsiderar a formação do
sujeito para a vida social, que inclui o mundo do trabalho, por outro lado as
instituições educacionais têm função primordial na formação de sujeitos
críticos, capazes de desenvolver autonomia e preparados para criarem e se
engajarem em processos de discussão e de articulação.
Houve ainda discussão sobre a
interdisciplinaridade e seus desafios integradores e foram discutidas questões
como:
- As Ciências Humanas são valorizadas pelos jovens
estudantes?
· Os
estudos tradicionalmente propostos pela área das Ciências Humanas se aproximam dos
interesses e necessidades dos estudantes do Ensino Médio?
Com o caderno III - Ciências da Natureza,
começamos com os dizeres do escritor Caio Abreu: “Quem quer, arruma um jeito, Quem não quer, arruma uma desculpa”, conforme nossa aplicadora
colocou que “dada a complexidade e
importância do material a ser explorado”, nos dando a dimensão do desafio que
viria, mas ao meu ver demos conta do recado.
Buscamos a resposta da grande indagação de como
“manter a curiosidade e o desejo de compreender o mundo em nossos alunos com os
estudos em Ciências da Natureza?”.
Nas explorações pertinentes de nossos colegas
da área foi possível ver e vivenciar que a assim como as demais áreas de
conhecimento estão inseridas em nosso cotidiano a ciência se faz presente e até
mesmo interfere em nossas vidas e nós nos seus caminhos.
E aproveitamos nosso mergulho de resgate para
fazermos experiências... Praticamos ciências em exemplos sobre estática,
blindagem eletrostática e até mesmo um inseticida natural.
Já por último, mas não menos importante o
caderno V- Matemática (a tão temida) encerrou nossos estudos com chave de
ouro... Foi observado que devemos contextualizá-la utilizando metodologias não
mais tradicionais, envolvendo a relação sujeito e objeto. E que mais uma vez
podemos encontrá-la de diversas maneiras em nossas vidas e nas outras
disciplinas e ainda mais está presente na natureza com suas belas formas.
Ficou evidente que no ensino devemos sempre
estar em busca de situações de interesse que contemplem a diversidade dos
estudantes e permitam questionamentos; que façam os alunos protagonizar
investigações que levem a um entendimento mais completo da situação e
possibilitem intervenções transformadoras.
Em todos
os cadernos vimos que uma formação para a vida exige que os alunos possam: comunicar-se e
argumentar; defrontar-se com problemas, compreendê-los e enfrentá-los;
participar de um convívio social que lhes dê oportunidades de se realizarem
como cidadãos; fazer escolhas e proposições; tomar gosto pelo conhecimento,
aprender a aprender.
A organização do aprendizado não pode ser
conduzida de forma solitária pelo professor de cada disciplina, pois as
escolhas pedagógicas feitas numa disciplina não são independentes do tratamento
dado às demais, uma vez que é uma ação de cunho interdisciplinar que articula o
trabalho das disciplinas, no sentido de promover competências.
Com este curso ficou cada vez mais claro que a troca necessária
de experiências e resultados obtidos em sala de aula raramente acontece, afora
quando em um projeto interdisciplinar. Essas ausências, à medida que o
professor registra suas duvidas e seus progressos em diferentes situações, ele
pode trocar essas experiências com seus colegas de profissão. O
desenvolvimento profissional do educador depende desses encontros grupos de
estudo, troca de observação em classe.
Com tudo isso estes momentos devem
ser mais vivenciados em nossas escolas e até mesmo estimulados, já que as
trocas de experiências enriquecem e capacitam cada vez mais os profissionais em
educação.
Um ensino de
qualidade requer interesse por parte dos professores em se unirem em busca de
conhecimento, promover debates para a melhoria das aulas e fazer com que cada
matéria tenha uma ligação com a outra. A partir do momento em que o aluno
assimilar esta ligação ele irá se sentir mais contextualizado no assunto.
Vimos que isso é possível,
pois nós professores mudamos nossos pontos de vista e nossos alunos nos
perceberam diferentes e como isso refletiu em nossas aulas e vidas. A
transformação começou a acontecer e espero que continue.
Professora: Tatiane Comisso
Reflexões que almejamos com clareza no processo educativo nos
levam para um caminho das mudanças. Para que essa possibilidade seja concreta,
necessitamos de planejamento e ideal posto em prática pra viabilizar tal
necessidade. Assim, elaborar projetos pedagógicos será um
fator decisivo. Viabilizar
Projetos Políticos e Pedagógicos (PPP) a estas novas exigências e
sem desprezar a necessidade da comunidade para que o processo seja
de fato consumado. A importância principal da ultima etapa do Sismédio está na
interdisciplinaridade que nos fortalece como educador e viabiliza a
responsabilidade para o desenvolvimento dos nossos discentes.
Deve-se ter em mente que o aluno vem de diferentes
classes sociais buscando reconhecer e valorizar os
conhecimentos e diferentes formas de expressão, a fim de estabelecer um
permanente diálogo com a prática educativa.
O educar é focar na
base fundamental o nosso discente e promover o que temos de melhor para
oferecer sem medo das transformações que nos levam cada vez mais para o aprimoramento
do conhecimento.
Professor: Francisco Chagas
A
segunda etapa do pacto chegou ao final. Essa ocorreu de forma bastante
agradável e proveitosa, pois os assuntos foram bem discutidos e organizados, de
acordo com as possibilidades de cada educador envolvido no projeto. Dessa vez
além da orientadora, Telma, houve a colaboração de outros professores da
escola, cada um contribuiu com os seus conhecimentos na exposição dos conteúdos
dos diversos temas. O ensino foi ampliado, pois cada educador expôs sua aula de
forma, teórica e prática, como por exemplo, atividades de reflexão,
experimentos e projetos interdisciplinares.
No decorrer dos encontros foram
abordados diversos assuntos tais como, a organização do trabalho pedagógico no
ensino médio, a diversidade e a pluralidade em que vivem a atual juventude, a
participação dos jovens como sujeitos do processo, os principais problemas da
escola, seus impactos e possibilidades de soluções para os mesmos, as
principais mudanças causadas pela tecnologia ocorridas nos últimos tempos,
entre outros.
O assunto mais interessante foi sobre a
interdisciplinaridade, visto que se colocado em prática fará a diferença na
vida de educadores e educandos.
Como integrante do grupo pude
perceber a importância desta formação, pois além do conhecimento, ainda
possibilitou a integração dos profissionais e a discussão de novas ideias. A orientadora Telma tornou os encontros
proveitosos e descontraídos a quem agradeço de muito. Que venham outras etapas,
ainda melhor, pois o objetivo e a contribuição para um mundo melhor.
Professora: Jandira Andrade
MEMORIAL SISMÉDIO 2015
Para
que se tenha uma educação de qualidade nesse país, é preciso que se invista
maciçamente no desenvolvimento da pessoa e da sociedade. A teorização da
educação está aquém da prática proposta, por isso, esse abismo imenso entre
ambas.
O conhecer o outro ajuda na conquista
do objetivo do educador, diminui a distância e firma a confiança do aluno no
que lhe é ensinado. O professor precisa conhecer não tão somente o conteúdo,
mas também seu alunato.
No tempo em que vivemos é de extrema
importância conquistar a atenção do aluno nas aulas, bem planejadas, diretivas
e estimulantes, mas não é bem assim que acontece. Professores já não tem tanta
paciência com seus alunos, esses já não respeitam seus mestres, não lhes dão o
devido valor, e ainda o profissional muitas vezes tem que fazer o papel que os
pais abandonaram – dar uma educação de berço.
“A educação do homem começa no momento do seu nascimento;
antes de falar, antes de entender, já se
instrui.” Jean-Jacques Rousseau
O curso do SISMÉDIO veio para
privilegiar essa sintonia entre teoria e prática pedagógica no processo de
formação continuada de docentes, elevando os conhecimentos cognitivos,
didáticos e científicos dos professores, concedendo aos jovens uma educação de
direito, qualitativa e social.
“A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a
preparação para a vida, é a própria vida.” John Dewey
A meu ver foi de grande ganho participar desse curso, pois
os desafios foram transpostos, a visão de educação foi aprimorada, e foram
dados os primeiros de muitos passos importantes para o melhoramento da
educação.
“A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas
faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da
procura, fora da boniteza e da alegria.” Paulo
Freire.
Professor: Marilson Turini
Os
encontros do SISMÉDIO nessa segunda etapa foram construídos em conjunto com os
demais colegas. Onde tivemos a oportunidade de apresentar os cadernos
referentes aos componentes curriculares e os cadernos de formação.
As explanações assim como as
atividades de cada docente puderam servir de apoio de como cada docente
trabalha sua disciplina e o vínculo com os cadernos do curso. Tivemos de tudo
um pouco, projetos, atividades diferenciadas, apresentações usando as
tecnologias, dinâmicas, filmes, enfim, várias situações que podem e são usadas
nas suas práxis.
As descobertas e ou o mundo “aberto”
com o olhar do outro e não somente do nosso componente curricular alicerçou a
abertura para um trabalho em conjunto e as inúmeras possibilidades de podermos
interdisciplinarmente.
Um caderno que prendeu a minha
atenção além do meu é claro foi o caderno da área de exatas que é um mundo a
ser explorado, assim como os demais. O trabalho feito para o desenvolvimento
intelectual deve ser a plena realização de uma escola, mas enquanto tivermos
equipes diretivas que se impõe através de más respostas e uso sem cessar da
palavra prejudicando nas apresentações dos colegas e olhando para o próprio
umbigo, infelizmente os avanços na “educação” serão lentos e talvez faça com
que uma geração pague um preço alto por não ter na prática escolar das equipes
diretivas e demais profissionais da educação um viver ético e um agir moral,
sendo que bons exemplos deveriam permear o ambiente escolar.
Os conhecimentos adquiridos ao longo
das leituras e o compartilhar das experiências dos colegas muitas vezes me
fizeram repensar e questionar a minha prática pedagógica assim como os métodos
de avaliação que foram bastante intrigantes, sendo que nem sempre concordava
com os cadernos. Mas mudanças são constantes e o aprendizado é uma tarefa
diária e recompensadora.
Professor Antonio Assis
O PACTO PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO como
o nome já diz, veio nos fortalecer e nos auxiliar na
interdisciplinaridade que é um elo entre o entendimento das disciplinas nas
suas mais variadas áreas, como também, mudar nós professores na maneira de
trabalhar, com metodologias e ferramentas novas.
O
professor deverá ser capaz de inovar, variar suas técnicas de ensinar, buscar
qualidade e não se deter em quantidades de conteúdos, ter bom relacionamento
com os alunos, e além do mais ser amigo. O professor deve ensinar seus alunos
para conviverem em sociedade, valorizar sempre as questões sociais como
dignidade, caráter, bondade e honestidade.
O
SIS Médio foi um grande aprendizado, além de encontros maravilhosos e
prazerosos, onde pude ver que a interdisciplinaridade é uma ponte para o melhor entendimento das
disciplinas entre si. É importante porque abrange temas e conteúdos permitindo
dessa forma recursos ampliados e dinâmicos, onde as aprendizagens são
entendidas.
O
educador deve primar pela utilização de práticas metodológicas e estratégias
que possam dinamizar o trabalho pedagógico. Portanto, cabe ao professor o papel
de “encantar” os alunos pela sua forma de selecionar, organizar, contextualizar
os conteúdos, promovendo assim seu desenvolvimento intelectual, e auxiliando-os
na construção como sujeito, isto é, como ser social.
Professora:
Cláudia Liége
O que vou dizer
pode até parecer demagogo para alguns, mas a escolha do programa (pacto) veio para me levar a pensar e refletir nas minhas
ações e atitudes do meu dia a dia dentro da minha profissão. Oportunizou ao profissional da educação discutir uma melhor maneira de tornar as nossas/minhas aulas mais prazerosas e
interessantes, sendo assim iremos melhorar o nosso índice e evitar uma maior EVASÃO ESCOLAR. Fazer o estudante entender que ele é um Sujeito de suma importância dentro
deste Contexto.
Professora: Cícera Félix
Ao
iniciar a formação continuada, (Sismédio ) coordenada pela professora Telma,
não tínhamos ideia do quanto seria válido para nós profissionais da educação .
Os temas abordados foram de grande
valia, pois nos orientou como direcionarmos com mais coerência e prática, as
formas de ensino aprendizagem nos dias atuais.
A primeira etapa foi marcada pelo uso da tecnologia como parte integrante
no processo educacional, também foi de suma importância para entendermos o quão
importante é darmos abertura a iniciação do uso de tais ferramentas para
produção de mídias e trabalho de campo, sendo assim facilitando a vida do aluno
e do profissional já que tais instrumentos se fazem presente na vida e nas
ações de cada cidadão.
A segunda etapa do curso abordou a
interdisciplinaridade, fato este que nos deu bastante clareza pois o mesmo foi
tratado por profissionais da área com competência e firmeza nos assuntos,
deixando claro o valor de todas as disciplinas sempre aprofundando nas ciências
disciplinares não esquecendo que o homem é o centro de todas as coisas.
Por fim, entendi nesse curso o
esforço mútuo de cada colega, os anseios e desejos almejados, e que mesmo
diante das dificuldades, o nosso alvo para um ensino Médio Inovador com melhor
qualidade é possível de alcançar.
O curso foi coordenado pela
professora Telma com objetivo e muita clareza que mostrou domínio e
desenvoltura nos temas abordados.
Professora: Izabel Ferreira
MEMÓRIAS DA BERÊ II
A formação
continuada, tanto na primeira fase quanto na segunda, foi um espaço de debate e
troca de experiências.
Essa formação
veio em boa hora. Contribuiu para o nosso crescimento e aperfeiçoamento
profissional. Cada caderno trouxe a sua contribuição para que o trabalho
docente se tornasse cada vez mais profícuo.
Com certeza não somos mais os mesmos. Saímos
dessa etapa com um novo olhar, um olhar especial, aquele que valoriza ainda
mais os sujeitos estudantes do Ensino Médio.
Aconteceram
momentos de angústia que se transformaram em uma boa lição. Em um dos
encontros, dois professores: Marilson e Cleonice, professores de Matemática,
ministravam quando cheguei. Imagina o que eles pediram aos colegas cursistas
para fazer? Pois é, pediram para que enchessem bexigas e depois introduzir um
palito nessa bexiga.O palito tinha que atravessar a bexiga e ela não podia
estourar. Essa dinâmica foi muito boa, porém não antes de me provocar nervosismo. Fiquei imaginando se aquilo
poderia ser possível. Para minha surpresa, descobri que é possível, pois eu
consegui o feito. Então concluí com satisfação que tudo é possível se houver fé
e persistência.
Participar do
projeto MEMÓRIAS DA ESCOLA ALUÍZIO FERREIRA foi gratificante.
Tivemos também
a socialização de textos produzidos pelos nossos alunos, tarefa exigida em um
dos cadernos.Nessas produções os alunos
tiveram a oportunidade de dizer de forma bem tranquila, quem eles são, o que
desejam para o momento e o que sonham para um futuro não muito distante. Esse momento de socialização foi um momentos
bem marcante para mim
A Etapa II
terminou. Resta-nos, agora, colocar em prática tudo aquilo que aprendemos, com
o propósito de construir uma Educação cada vez melhor.
Professora: Berenice
Jacques
O caderno
I da etapa II aborda a questão do Trabalho
pedagógico no Ensino Médio. A formação humana integral: a
articulação entre os direitos à aprendizagem e ao desenvolvimento humano e a
Organização do Trabalho Pedagógico; Valorização e interpretação do planejamento
participativo: Projeto Político-Pedagógico, Proposta Pedagógica Curricular,
Plano de Trabalho Docente, Regimento Escolar e Estatuto(s) como mediações para
a Organização do Trabalho Pedagógico Escolar; A formação continuada na escola: o papel do gestor escolar e do
coordenador pedagógico na reconfiguração da hora-atividade - espaço de
elaboração, interpretação e avaliação coletiva do Plano de Trabalho Docente. A
meu ver, o trabalho pedagógico é o pulmão da escola. A equipe gestora deve ser
articuladora, deve ter liderança, habilidade, e ser motivadora para que esse
trabalho possa ocorrer de fato e não ficar somente no papel. No sistema público
de ensino diversos fatores dificultam um trabalho pedagógico eficiente dentre
eles a descontinuidade na troca de gestores, a falta de preparação na área
pedagógica de muitos gestores, o desinteresse dos profissionais, o esgotamento
físico e mental dos profissionais em educação, a troca constante de
profissionais nas escolas. O sistema educacional brasileiro funciona numa precariedade
impressionante que associado a uma formação cultural desvalorizadora da escola dificulta
o trabalho pedagógico. O trabalho pedagógico é um desafio gigantesco em
minimizar todos os percalços e entraves sociais, políticos, econômico que estão
envolta do campo educacional brasileiro.
O caderno II da etapa II trás a tona o
papel das Ciências Humanas no Ensino
Médio historiciza sua trajetória, problematizando a sua utilização ao longo da
história.
O
capítulo Trabalho, Cultura, Ciência e
Tecnologia na Área de Ciências Humanas aponta para a necessidade de relacionar essas áreas como setores fundamentais na
formação dos jovens enquanto sujeitos no Ensino Médio.
As
Ciências Humanas têm muito a contribuir na formação dos estudantes do Ensino
Médio, devido à função reflexiva em torno do que o ser humano produz, acredita,
cria, legitima, estabelece como correto e errado, determina como poder. É um
olhar para si enquanto sujeito no mundo, percebendo as relações sociais,
históricas, espaciais, ligadas ao meio natural.
O caderno
III da etapa II tratou da área das Ciências
da Natureza, sua contextualização e contribuições para a formação dos
estudantes do Ensino Médio; do Trabalho, Cultura, Ciência e Tecnologia na área
de Ciências da Natureza; das Possibilidades de abordagens
pedagógico-curriculares na área de Ciências da Natureza.
Gostei de dois tópicos do caderno em particular “a aprendizagem
por meio da problematização da realidade: os momentos pedagógicos” e “A
experimentação como caminho pedagógico”.
O caderno IV da etapa II trouxe
ao debate a área de Linguagens, a sua
formação histórica e a sua contribuição para a formação dos estudantes do
Ensino Médio; Sujeito, sujeitos da escola,
contexto, interação; Subjetividade e produção de conhecimento na juventude;
Práticas de linguagem nos componentes curriculares da área; Direitos de
aprendizagem e desenvolvimento humano e as práticas de linguagem; Trabalho, Cultura, Ciência e Tecnologia na
área de Linguagens; Possibilidades de abordagens pedagógico-curriculares na
área de Linguagens; A educação como prática humanizadora; O
currículo e a construção crítica do conhecimento sobre a linguagem; Práticas de
ensino e aprendizagem.
O caderno V da etapa II tratou
da área da Matemática, sua contextualização
e contribuições; A contribuição da Matemática
como saber escolar e sua relação com as necessidades da vida cotidiana; os
tipos de pensamento matemático e sua relação com o fazer escolar; reconhecimento
das práticas de docência: a relação da Matemática com outras áreas e outros
componentes curriculares; os sujeitos
estudantes do Ensino Médio e os direitos à aprendizagem e ao desenvolvimento
humano na área de Matemática; centralidade do estudante; a Matemática na
formação dos jovens do Ensino Médio; Trabalho,
cultura, ciência e tecnologia na área de Matemática; Breves
considerações históricas; Conhecimentos matemáticos pertinentes a um currículo
de Ensino Médio elaborado com base nas dimensões do trabalho, cultura, ciência
e tecnologia; Diálogo entre as áreas do
conhecimento escolar: princípios e proposições pedagógico-curriculares.
Em todos os cadernos gostei da
abordagem teórico-metodológica realizada, que buscou dar relevância ao trabalho
pedagógico, à necessidade de aprendizagem dos estudantes e ao seu papel de
sujeitos ativos, à necessidade de busca pelo trabalho interdisciplinar, à
articulação entre as áreas de ensino e o mundo do trabalho, da cultura, ciência
e tecnologia, à mentalidade de formar cidadãos antes de mão de obra.
“Felizmente ou
infelizmente
Na diáspora longa da vida e da mente
Chegamos ao fim de mais uma etapa
Felizes
ou descontentes, crentes ou descrentes
Na
estrada longa e curta da vida docente”.
Leandro
Coelho de Souza
DEPOIMENTOS DE PROFESSORES
Professora de Educação Física: Claudete Reis
Professora de Espanhol: Nelice Selmer
Professora de Língua Portuguesa: Cíntia Navarro
Professora de Biologia: Franciele Biella
Depoimentos de alunos
Depoimentos das gestoras
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