quarta-feira, 3 de junho de 2015

ENCERRAMENTO ETAPA II E REFLEXÕES DOS PROFESSORES.



       22 de maio de 2015, decorridos 267 dias, desde o início da formação PACTO PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO...
 Chegamos  ao  fim  de  mais  uma  etapa...

 Não  foi  fácil...

Altos  e  baixos...

Chegadas  e  partidas...
 Mas,  nada  foi empecilho  para que chegássemos ao  fim.
Ao  fim?...

 Disposição  e comprometimento  fizeram com que  completássemos 

essa etapa  tão  especial  de nossa  jornada.

PACTO  NACIONAL PELO 

FORTALECIMENTO DO  ENSINO  MÉDIO

A   luta continua...





                                       



















Reflexões dos professores



Minha humilde visão sobre a 2ª etapa  do Sismédio

      Esta etapa foi muito gratificante, pois adorei ouvir meus colegas e perceber que por trás de muitas disciplinas, temas podem ser compartilhados, a interdisciplinaridade da forma como foi abordada, diga-se de passagem,os temas foram expostos  de forma muito competente, onde cada professor    que representou sua área ,  o fez brilhantemente . Assim, o  Sismédio nessa etapa preocupou-se com essa abordagem  e ao  ouvir cada colega pude refletir e ver como a  troca de experiências  é  enriquecedora, pois sempre aprendemos um pouco mais, já que antes de ser mestre o professor tem que ser aprendiz para assim ampliar seu cabedal de conhecimentos e conseguir desenvolver os temas a ser trabalhados  em sala de aula de forma mais eficaz. Além do que nenhum assunto está isolado dentro de uma só área, assim sempre que for possível e necessário      compartilhar com os colegas os conteúdos. Mas lembrando de que cada um abordará em sua área, com seu enfoque  e os alunos terão mais facilidade  de entender que os conteúdos estão interligados,  uma ideia nunca está solta.  Um bom exemplo é a relação entre a geografia e a história, quando vou explicar a formação do território brasileiro, começo pela parte histórica, enfoco o Tratado de Tordesilhas, decorrente a partir das viagens de Colombo, até chegar ao Tratado de Madri que praticamente deu a forma que o Brasil tem hoje. Ou então o tema universo, por exemplo, a física  auxiliará na compreensão da relação entre os astros. Outrossim, todas as disciplinas dependerão  da língua portuguesa  com a tarefa da interpretação e assim por diante, exemplos não faltam. Mas para que tal ideia se concretize e enriqueça a experiência profissional do professor é necessário que não acabe com o Sismédio, novos encontros   ocorram e que a escola promova e oportunize  tais encontros. Outra ideia que gostei  foi o projeto Memorial  Aluízio Ferreira este  ajudará a resgatar a memória da escola, este projeto valorizará as experiências vividas aqui, relembrará   os personagens que passaram pela escola, as   amizades  que surgiram. Lembrará também de grandes profissionais que ocuparam esse palco, outros tiveram origem na base educacional alicerçada na escola. Assim, as experiências dessa etapa foram muito gratificantes, espero que novas oportunidades se façam.
                                     20/052014    -   Áida Dominato Gonçalves


A formação continuada oferecida pelo governo federal, em parceria com o governo estadual, coordenada pela professora Telma, foi de grande valia para melhorar a forma de ensinar a clientela do Ensino Médio. Procurou mostrar técnicas que aperfeiçoam a maneira de abordar assuntos do currículo escolar valorizando tanto o profissional da educação como o estudante no seu aprendizado.
Ao mesmo tempo, foi uma oportunidade que a formação trouxe para os funcionários da rede estadual se atualizar na área profissional e até na parte psicológica resgatando o valor que um profissional deve ter.
O curso incentivou o uso das tecnologias como ferramentas fundamentais para o momento e o mundo em que vivemos.
A coordenadora do curso foi uma profissional que desempenhou o seu papel com muita qualidade e ao mesmo tempo uma motivadora para continuarmos como profissionais da educação.
Professora Lea Sassamoto.



          Na segunda etapa do Pacto pelo Fortalecimento do Ensino Médio fomos forçados a nos revisitarmos na escola, pelo menos no meu ver e pensar, quando fomos obrigados a revisitar todas as áreas do conhecimento e como elas se articulam entre si... Ah, achei que seria difícil, e foi, mas não impossível!!!!  E ainda mais foi prazeroso.
            Começamos na semana pedagógica e já com o caderno IV – Linguagens – como sou da área, achei que seria o melhor – discutindo sobre o que é linguagem? Como se dá essa tal linguagem? Foi sensacional.
          Percebemos que a linguagem está presente até mesmo em gestos, nosso corpo fala, e quão importante é esta função em nossas vidas. Com a modernização e os aparatos tecnológicos devemos sempre buscar alternativas de incorporá-los em nossas aulas, mas sem perder de vista a função da linguagem. Comunicarmos através de diferentes tipos textuais que permeiam nossa sociedade.
         Integrar os recursos a nossa vivência em sala é um desafio pertinente, pois coloca-nos a refletir para sempre buscarmos uma nova alternativa de resgate efetivo dos nossos alunos para o conhecimento e independência intelectual de nossos discentes.
          Já em março, com o caderno II – Ciências Humanas o resgate foi maior... Buscando “Valorizar a si mesmo é o primeiro passo para se valorizar o próximo”.
            Na busca incansável de relacionar e humanizar o conhecimento juntou-se as nossas forças na construção de dois projetos das áreas: “PROJETO CONSCIÊNCIA NEGRA: EDUCAÇÃO NÃO TEM COR” e Projeto de Resgate de Memória.
            Ainda o caderno deixa claro que não faltam desafios às instituições escolares, aos profissionais da educação e aos estudantes para a construção de uma escola comprometida não apenas com a inserção qualificada no mundo do trabalho, mas especialmente nas novas configurações e relações sociais. Se não podemos desconsiderar a formação do sujeito para a vida social, que inclui o mundo do trabalho, por outro lado as instituições educacionais têm função primordial na formação de sujeitos críticos, capazes de desenvolver autonomia e preparados para criarem e se engajarem em processos de discussão e de articulação.
            Houve ainda discussão sobre a interdisciplinaridade e seus desafios integradores e foram discutidas questões como:
  • As Ciências Humanas são valorizadas pelos jovens estudantes?    
·      Os estudos tradicionalmente propostos pela área das Ciências Humanas se aproximam dos interesses e necessidades dos estudantes do Ensino Médio?
Com o caderno III - Ciências da Natureza, começamos com os dizeres do escritor Caio Abreu: “Quem quer, arruma um jeito, Quem não quer, arruma uma desculpa”, conforme nossa aplicadora colocou que “dada a complexidade e importância do material a ser explorado”, nos dando a dimensão do desafio que viria, mas ao meu ver demos conta do recado.
Buscamos a resposta da grande indagação de como “manter a curiosidade e o desejo de compreender o mundo em nossos alunos com os estudos em Ciências da Natureza?”.
Nas explorações pertinentes de nossos colegas da área foi possível ver e vivenciar que a assim como as demais áreas de conhecimento estão inseridas em nosso cotidiano a ciência se faz presente e até mesmo interfere em nossas vidas e nós nos seus caminhos.
E aproveitamos nosso mergulho de resgate para fazermos experiências... Praticamos ciências em exemplos sobre estática, blindagem eletrostática e até mesmo um inseticida natural.
Já por último, mas não menos importante o caderno V- Matemática (a tão temida) encerrou nossos estudos com chave de ouro... Foi observado que devemos contextualizá-la utilizando metodologias não mais tradicionais, envolvendo a relação sujeito e objeto. E que mais uma vez podemos encontrá-la de diversas maneiras em nossas vidas e nas outras disciplinas e ainda mais está presente na natureza com suas belas formas.
Ficou evidente que no ensino devemos sempre estar em busca de situações de interesse que contemplem a diversidade dos estudantes e permitam questionamentos; que façam os alunos protagonizar investigações que levem a um entendimento mais completo da situação e possibilitem intervenções transformadoras.
 Em todos os cadernos vimos que uma formação para a vida exige que os alunos possam: comunicar-se e argumentar; defrontar-se com problemas, compreendê-los e enfrentá-los; participar de um convívio social que lhes dê oportunidades de se realizarem como cidadãos; fazer escolhas e proposições; tomar gosto pelo conhecimento, aprender a aprender.
A organização do aprendizado não pode ser conduzida de forma solitária pelo professor de cada disciplina, pois as escolhas pedagógicas feitas numa disciplina não são independentes do tratamento dado às demais, uma vez que é uma ação de cunho interdisciplinar que articula o trabalho das disciplinas, no sentido de promover competências.
Com este curso ficou cada vez mais claro que a troca necessária de experiências e resultados obtidos em sala de aula raramente acontece, afora quando em um projeto interdisciplinar. Essas ausências, à medida  que o professor registra suas duvidas e seus progressos em diferentes situações, ele pode trocar essas experiências  com seus colegas de profissão. O desenvolvimento profissional do educador depende desses encontros grupos de estudo, troca de observação em classe.
Com tudo isso estes momentos devem ser mais vivenciados em nossas escolas e até mesmo estimulados, já que as trocas de experiências enriquecem e capacitam cada vez mais os profissionais em educação.
Um ensino de qualidade requer interesse por parte dos professores em se unirem em busca de conhecimento, promover debates para a melhoria das aulas e fazer com que cada matéria tenha uma ligação com a outra. A partir do momento em que o aluno assimilar esta ligação ele irá se sentir mais contextualizado no assunto.
Vimos que isso é possível, pois nós professores mudamos nossos pontos de vista e nossos alunos nos perceberam diferentes e como isso refletiu em nossas aulas e vidas. A transformação começou a acontecer e espero que continue.
Professora: Tatiane Comisso



Reflexões que almejamos  com clareza no processo educativo nos levam para um caminho das mudanças. Para que essa possibilidade seja concreta, necessitamos de planejamento e ideal posto em prática pra viabilizar tal necessidade. Assim, elaborar projetos pedagógicos será um fator  decisivo. Viabilizar  Projetos Políticos e Pedagógicos (PPP) a estas novas exigências e sem  desprezar a necessidade da comunidade para que o processo seja de fato consumado. A importância principal da ultima etapa do Sismédio está na interdisciplinaridade que nos fortalece como educador e viabiliza a responsabilidade para o desenvolvimento dos nossos discentes.
Deve-se ter em mente que o aluno vem de diferentes classes  sociais  buscando reconhecer e valorizar os conhecimentos e diferentes formas de expressão, a fim de estabelecer um permanente diálogo com a prática educativa.
O educar é focar na base fundamental o nosso discente e promover o que temos de melhor para oferecer sem medo das transformações que nos levam cada vez mais para o aprimoramento do conhecimento.
 Professor: Francisco Chagas



           A segunda etapa do pacto chegou ao final. Essa ocorreu de forma bastante agradável e proveitosa, pois os assuntos foram bem discutidos e organizados, de acordo com as possibilidades de cada educador envolvido no projeto. Dessa vez além da orientadora, Telma, houve a colaboração de outros professores da escola, cada um contribuiu com os seus conhecimentos na exposição dos conteúdos dos diversos temas. O ensino foi ampliado, pois cada educador expôs sua aula de forma, teórica e prática, como por exemplo, atividades de reflexão, experimentos e projetos interdisciplinares.
            No decorrer dos encontros foram abordados diversos assuntos tais como, a organização do trabalho pedagógico no ensino médio, a diversidade e a pluralidade em que vivem a atual juventude, a participação dos jovens como sujeitos do processo, os principais problemas da escola, seus impactos e possibilidades de soluções para os mesmos, as principais mudanças causadas pela tecnologia ocorridas nos últimos tempos, entre outros.
            O assunto  mais interessante foi sobre a interdisciplinaridade, visto que se colocado em prática fará a diferença na vida de educadores e educandos.
         Como integrante do grupo pude perceber a importância desta formação, pois além do conhecimento, ainda possibilitou a integração dos profissionais e a discussão de novas ideias.  A orientadora Telma tornou os encontros proveitosos e descontraídos a quem agradeço de muito. Que venham outras etapas, ainda melhor, pois o objetivo e a contribuição para um mundo melhor. 
Professora: Jandira Andrade



MEMORIAL SISMÉDIO 2015

            Para que se tenha uma educação de qualidade nesse país, é preciso que se invista maciçamente no desenvolvimento da pessoa e da sociedade. A teorização da educação está aquém da prática proposta, por isso, esse abismo imenso entre ambas.
           O conhecer o outro ajuda na conquista do objetivo do educador, diminui a distância e firma a confiança do aluno no que lhe é ensinado. O professor precisa conhecer não tão somente o conteúdo, mas também seu alunato.
         No tempo em que vivemos é de extrema importância conquistar a atenção do aluno nas aulas, bem planejadas, diretivas e estimulantes, mas não é bem assim que acontece. Professores já não tem tanta paciência com seus alunos, esses já não respeitam seus mestres, não lhes dão o devido valor, e ainda o profissional muitas vezes tem que fazer o papel que os pais abandonaram – dar uma educação de berço.
            “A educação do homem começa no momento do seu nascimento; antes de falar, antes de entender,  já se instrui.” Jean-Jacques Rousseau
            O curso do SISMÉDIO veio para privilegiar essa sintonia entre teoria e prática pedagógica no processo de formação continuada de docentes, elevando os conhecimentos cognitivos, didáticos e científicos dos professores, concedendo aos jovens uma educação de direito, qualitativa e social.
         “A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida.” John Dewey
            A meu ver foi de grande ganho participar desse curso, pois os desafios foram transpostos, a visão de educação foi aprimorada, e foram dados os primeiros de muitos passos importantes para o melhoramento da educação.
            “A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria.” Paulo Freire.
Professor: Marilson Turini



Os encontros do SISMÉDIO nessa segunda etapa foram construídos em conjunto com os demais colegas. Onde tivemos a oportunidade de apresentar os cadernos referentes aos componentes curriculares e os cadernos de formação.
As explanações assim como as atividades de cada docente puderam servir de apoio de como cada docente trabalha sua disciplina e o vínculo com os cadernos do curso. Tivemos de tudo um pouco, projetos, atividades diferenciadas, apresentações usando as tecnologias, dinâmicas, filmes, enfim, várias situações que podem e são usadas nas suas práxis.
As descobertas e ou o mundo “aberto” com o olhar do outro e não somente do nosso componente curricular alicerçou a abertura para um trabalho em conjunto e as inúmeras possibilidades de podermos interdisciplinarmente.
Um caderno que prendeu a minha atenção além do meu é claro foi o caderno da área de exatas que é um mundo a ser explorado, assim como os demais. O trabalho feito para o desenvolvimento intelectual deve ser a plena realização de uma escola, mas enquanto tivermos equipes diretivas que se impõe através de más respostas e uso sem cessar da palavra prejudicando nas apresentações dos colegas e olhando para o próprio umbigo, infelizmente os avanços na “educação” serão lentos e talvez faça com que uma geração pague um preço alto por não ter na prática escolar das equipes diretivas e demais profissionais da educação um viver ético e um agir moral, sendo que bons exemplos deveriam permear o ambiente escolar.
Os conhecimentos adquiridos ao longo das leituras e o compartilhar das experiências dos colegas muitas vezes me fizeram repensar e questionar a minha prática pedagógica assim como os métodos de avaliação que foram bastante intrigantes, sendo que nem sempre concordava com os cadernos. Mas mudanças são constantes e o aprendizado é uma tarefa diária e recompensadora.
Professor Antonio Assis



O PACTO PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO como o nome já diz, veio nos fortalecer e nos auxiliar na interdisciplinaridade que é um elo entre o entendimento das disciplinas nas suas mais variadas áreas, como também, mudar nós professores na maneira de trabalhar, com metodologias e ferramentas novas.
O professor deverá ser capaz de inovar, variar suas técnicas de ensinar, buscar qualidade e não se deter em quantidades de conteúdos, ter bom relacionamento com os alunos, e além do mais ser amigo. O professor deve ensinar seus alunos para conviverem em sociedade, valorizar sempre as questões sociais como dignidade, caráter, bondade e honestidade.
O SIS Médio foi um grande aprendizado, além de encontros maravilhosos e prazerosos, onde pude ver que a interdisciplinaridade é uma ponte para o melhor entendimento das disciplinas entre si. É importante porque abrange temas e conteúdos permitindo dessa forma recursos ampliados e dinâmicos, onde as aprendizagens são entendidas.
O educador deve primar pela utilização de práticas metodológicas e estratégias que possam dinamizar o trabalho pedagógico. Portanto, cabe ao professor o papel de “encantar” os alunos pela sua forma de selecionar, organizar, contextualizar os conteúdos, promovendo assim seu desenvolvimento intelectual, e auxiliando-os na construção como sujeito, isto é, como ser social.

Professora: Cláudia Liége



O  que vou dizer pode até  parecer demagogo para alguns, mas a escolha do programa (pacto) veio para me levar a pensar e refletir nas minhas ações e atitudes do meu dia a dia dentro da minha profissão.      Oportunizou ao profissional da educação  discutir  uma melhor  maneira de tornar  as nossas/minhas aulas mais prazerosas e interessantes, sendo assim iremos melhorar o nosso índice e evitar uma maior EVASÃO ESCOLAR. Fazer  o estudante entender que ele é um Sujeito de suma importância dentro deste Contexto.  
     Professora: Cícera Félix  

   
                              
Ao iniciar a formação continuada, (Sismédio ) coordenada pela professora Telma, não tínhamos ideia do quanto seria válido para nós profissionais da educação .
Os temas abordados foram de grande valia, pois nos orientou como direcionarmos com mais coerência e prática, as formas de ensino aprendizagem nos dias atuais.
A primeira etapa foi marcada  pelo uso da tecnologia como parte integrante no processo educacional, também foi de suma importância para entendermos o quão importante é darmos abertura a iniciação do uso de tais ferramentas para produção de mídias e trabalho de campo, sendo assim facilitando a vida do aluno e do profissional já que tais instrumentos se fazem presente na vida e nas ações de cada cidadão.
A segunda etapa do curso abordou a interdisciplinaridade, fato este que nos deu bastante clareza pois o mesmo foi tratado por profissionais da área com competência e firmeza nos assuntos, deixando claro o valor de todas as disciplinas sempre aprofundando nas ciências disciplinares não esquecendo que o homem é o centro de todas as coisas.
Por fim, entendi nesse curso o esforço mútuo de cada colega, os anseios e desejos almejados, e que mesmo diante das dificuldades, o nosso alvo para um ensino Médio Inovador com melhor qualidade é possível de alcançar.
O curso foi coordenado pela professora Telma com objetivo e muita clareza que mostrou domínio e desenvoltura nos temas abordados.

Professora: Izabel Ferreira




MEMÓRIAS DA BERÊ II

A formação continuada, tanto na primeira fase quanto na segunda, foi um espaço de debate e troca de experiências.
Essa formação veio em boa hora. Contribuiu para o nosso crescimento e aperfeiçoamento profissional. Cada caderno trouxe a sua contribuição para que o trabalho docente se tornasse cada vez mais profícuo.
Com certeza não somos mais os mesmos. Saímos dessa etapa com um novo olhar, um olhar especial, aquele que valoriza ainda mais os sujeitos estudantes do Ensino Médio.
Aconteceram momentos de angústia que se transformaram em uma boa lição. Em um dos encontros, dois professores: Marilson e Cleonice, professores de Matemática, ministravam quando cheguei. Imagina o que eles pediram aos colegas cursistas para fazer? Pois é, pediram para que enchessem bexigas e depois introduzir um palito nessa bexiga.O palito tinha que atravessar a bexiga e ela não podia estourar. Essa dinâmica foi muito boa, porém não antes de me provocar  nervosismo. Fiquei imaginando se aquilo poderia ser possível. Para minha surpresa, descobri que é possível, pois eu consegui o feito. Então concluí com satisfação que tudo é possível se houver fé e persistência.
Participar do projeto MEMÓRIAS DA ESCOLA ALUÍZIO FERREIRA foi gratificante.
Tivemos também a socialização de textos produzidos pelos nossos alunos, tarefa exigida em um dos cadernos.Nessas produções  os alunos tiveram a oportunidade de dizer de forma bem tranquila, quem eles são, o que desejam para o momento e o que sonham para um futuro  não muito distante.  Esse momento de socialização foi um momentos bem marcante para mim
A Etapa II terminou. Resta-nos, agora, colocar em prática tudo aquilo que aprendemos, com o propósito de construir uma Educação cada vez melhor.

Professora: Berenice Jacques





Memorial Etapa II


O caderno I da etapa II aborda a questão do Trabalho pedagógico no Ensino Médio.  A formação humana integral: a articulação entre os direitos à aprendizagem e ao desenvolvimento humano e a Organização do Trabalho Pedagógico; Valorização e interpretação do planejamento participativo: Projeto Político-Pedagógico, Proposta Pedagógica Curricular, Plano de Trabalho Docente, Regimento Escolar e Estatuto(s) como mediações para a Organização do Trabalho Pedagógico Escolar; A formação continuada na escola: o papel do gestor escolar e do coordenador pedagógico na reconfiguração da hora-atividade - espaço de elaboração, interpretação e avaliação coletiva do Plano de Trabalho Docente. A meu ver, o trabalho pedagógico é o pulmão da escola. A equipe gestora deve ser articuladora, deve ter liderança, habilidade, e ser motivadora para que esse trabalho possa ocorrer de fato e não ficar somente no papel. No sistema público de ensino diversos fatores dificultam um trabalho pedagógico eficiente dentre eles a descontinuidade na troca de gestores, a falta de preparação na área pedagógica de muitos gestores, o desinteresse dos profissionais, o esgotamento físico e mental dos profissionais em educação, a troca constante de profissionais nas escolas. O sistema educacional brasileiro funciona numa precariedade impressionante que associado a uma formação cultural desvalorizadora da escola dificulta o trabalho pedagógico. O trabalho pedagógico é um desafio gigantesco em minimizar todos os percalços e entraves sociais, políticos, econômico que estão envolta do campo educacional brasileiro.    
O caderno II da etapa II trás a tona o papel das Ciências Humanas no Ensino Médio historiciza sua trajetória, problematizando a sua utilização ao longo da história.
O capítulo Trabalho, Cultura, Ciência e Tecnologia na Área de Ciências Humanas aponta para a necessidade de relacionar essas áreas como setores fundamentais na formação dos jovens enquanto sujeitos no Ensino Médio.
As Ciências Humanas têm muito a contribuir na formação dos estudantes do Ensino Médio, devido à função reflexiva em torno do que o ser humano produz, acredita, cria, legitima, estabelece como correto e errado, determina como poder. É um olhar para si enquanto sujeito no mundo, percebendo as relações sociais, históricas, espaciais, ligadas ao meio natural.
O caderno III da etapa II tratou da área das Ciências da Natureza, sua contextualização e contribuições para a formação dos estudantes do Ensino Médio; do Trabalho, Cultura, Ciência e Tecnologia na área de Ciências da Natureza; das Possibilidades de abordagens pedagógico-curriculares na área de Ciências da Natureza.
Gostei de dois tópicos do caderno em particular “a aprendizagem por meio da problematização da realidade: os momentos pedagógicos” e “A experimentação como caminho pedagógico”.
      O caderno IV da etapa II trouxe ao debate a área de Linguagens, a sua formação histórica e a sua contribuição para a formação dos estudantes do Ensino Médio; Sujeito, sujeitos da escola, contexto, interação; Subjetividade e produção de conhecimento na juventude; Práticas de linguagem nos componentes curriculares da área; Direitos de aprendizagem e desenvolvimento humano e as práticas de linguagem; Trabalho, Cultura, Ciência e Tecnologia na área de Linguagens; Possibilidades de abordagens pedagógico-curriculares na área de Linguagens; A educação como prática humanizadora; O currículo e a construção crítica do conhecimento sobre a linguagem; Práticas de ensino e aprendizagem.
      O caderno V da etapa II tratou da área da Matemática, sua contextualização e contribuições; A contribuição da Matemática como saber escolar e sua relação com as necessidades da vida cotidiana; os tipos de pensamento matemático e sua relação com o fazer escolar; reconhecimento das práticas de docência: a relação da Matemática com outras áreas e outros componentes curriculares; os sujeitos estudantes do Ensino Médio e os direitos à aprendizagem e ao desenvolvimento humano na área de Matemática; centralidade do estudante; a Matemática na formação dos jovens do Ensino Médio; Trabalho, cultura, ciência e tecnologia na área de Matemática; Breves considerações históricas; Conhecimentos matemáticos pertinentes a um currículo de Ensino Médio elaborado com base nas dimensões do trabalho, cultura, ciência e tecnologia; Diálogo entre as áreas do conhecimento escolar: princípios e proposições pedagógico-curriculares.
      Em todos os cadernos gostei da abordagem teórico-metodológica realizada, que buscou dar relevância ao trabalho pedagógico, à necessidade de aprendizagem dos estudantes e ao seu papel de sujeitos ativos, à necessidade de busca pelo trabalho interdisciplinar, à articulação entre as áreas de ensino e o mundo do trabalho, da cultura, ciência e tecnologia, à mentalidade de formar cidadãos antes de mão de obra.

                “Felizmente ou infelizmente
            Na diáspora longa da vida e da mente
            Chegamos ao fim de mais uma etapa
Felizes ou descontentes, crentes ou descrentes
Na estrada longa e curta da vida docente”. 

            Leandro Coelho de Souza


DEPOIMENTOS DE PROFESSORES


Professora de Educação Física: Claudete Reis


Professora de Espanhol: Nelice Selmer


Professora de Língua Portuguesa: Cíntia Navarro


Professora de Biologia: Franciele Biella


Depoimentos de alunos




Depoimentos das gestoras


SOCIALIZAÇÃO- SEMINÁRIO REGIONAL





Alegro-me, TRISTEMENTE...



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