domingo, 26 de outubro de 2014

GRÁFICOS- PERFIS DOS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO DA E. E. E. F. M. ALUÍZIO FERREIRA














A seguir, seguem alguns comentários a respeito dos resultados, feitos por alunos e professores:

Weverton Dos Anjos É muito bom ver resultados de pesquisas que mostram o que nós alunos, planejamos para o futuro, e muito interessante também, ver que a maioria almeja continuar estudando e trabalhando ou trabalhar, após o término do ensino médio. Pena que alguns transbordam inteligência e capacidade de ingressar em uma universidade, mas não tem este desejo. 



Viviih Baltazar Pelo o que eu pude perceber olhando os resultados, tenho pra mim que grande parte não quer somente estudar para ter um diploma de ens. médio e abandonar os estudos, querem o melhor. a faixa etária dos alunos tbm são satisfatórias pois são muitos jovens e tbm ver os mais "velhos" correndo atrás de conhecimento e muito bom. Pena que grande parte "Não tem tempo" para estudar e se limitam somente as 4h em sala de aula. 



Lavínia Mayara Analisando os resultados desta pesquisa pude felizmente perceber que a grande maioria dos alunos de nossa escola estão estudando com um objetivo maior, têm planos de continuar estudando, seja em casa, curso profissionalizante ou universidade. Acho isso muito importante porque assim sempre estarão absorvendo conhecimento que, nunca é demais. Além disso, muitos sabem utilizar o computador e a maioria têm acesso à internet, outro fator relevante para os estudos hoje em dia. É bom saber que poucos tiveram interrupções na vida escolar, isso é muito bom! Triste é ver que poucos dizem ter tempo para estudar...


Telma Rocha  Alguns dados me surpreenderam, mas o que quero destacar é o alto índice de alunos com experiências em reprovação. Ao ler o caderno I verificamos que no tocante à aprovação, de cada quatro alunos matriculados, um não tem sucesso em ser aprovado para a série seguinte – ou para concluiro ensino médio. Nossos resultados foram pau a pau aprovação e reprovação. É claro que faz parte desse contexto alunos do Ensino Regular e Seriado, muitos que "fugiram da escola", quem sabe devido a essas frustrações, e que agora retornam . Tal realidade, no entanto, requer reflexões sobre o ensino que tem sido oferecido nas escolas do Brasil. Firma-se o objetivo dessa formação, que é a de promover um novo olhar em relação aos Ensinos Médios praticados em cada instituição de ensino. Nossos alunos não podem apenas ter a garantia da vaga, mas o aprendizado deve ser garantido através de novas metodologias, novos olhares, novos sonhos.

    • Jandira Andrade Tem alguns dados bons. por exemplo: poucas pessoas não sabem utilizar a intermete, pouquíssimos possuem filhos, a maioria trabalha por opção, mas é claro que esta longe do ideal nos outros itens.
    • Tatiane Comisso Pode-se verificar que uma boa parte dos alunos entrevistados estudam no período noturno, talvez venha daí essa experiência com a reprovação. Vejo que já existe uma preocupação com esta clientela, conforme observamos no estudo do caderno VI nos relatóri...Ver mais
    • Claudia Leitão Acredito que o ideal hoje, dentro das escolas, seja a presença de uma vigorosa equipe multidisciplinar composta por psicólogos, assistentes sociais e líderes capazes de atender a essas demandas.Porque para que sejam minimizados, alguns desses problemas dependem de ações do poder público.Outros porém, podem ser solucionados com iniciativas tomadas ao longo do ano pelos gestores escolares e suas equipes, que têm a responsabilidade de assegurar as condições de ensino e aprendizagem o que obviamente, se perde quando o aluno não vai a escola.
    • Franciele Biella Sá Monteiro Bom... o que achei interessante foi no quesito o que pretende fazer quando terminar o ensino médio e a maioria pretende estudar, e isso é positivo, demonstra que eles acham importante os estudos, também quero ressaltar que a maioria tem um tempinho para estudar e que a metade tem até um tempo razoável, talvez esteja faltando um empurrãozinho, um despertar, um estalo, sei lá, pra que eles aproveitem o seu tempo.







CADERNO V Organização e Gestão Democrática na Escola

         O último caderno a ser estudado, aconteceu na última sexta-feira, vinte e quatro de outubro. Inicio essa postagem com um versículo bíblico:


    
      Foram muitos os desafios para que pudéssemos conciliar os horários de nossos grupos de estudos. Mas os ajustes necessários foram feitos, além de acordarmos que aproveitaríamos os dias sem aula para fazermos estudos intensivos.
   
     As reflexões do dia tiveram início com o vídeo: Trabalho em Equipe e Solução de Problemas.


           Através de slides foram levantadas questões práticas e temas relacionados à gestão do trabalho pedagógico.



      A escola é o espaço por excelência da Formação e da construção dos processos democráticos da Sociedade, uma vez que é um espaço de encontro entre a  dimensão individual e a dimensão coletiva/social.
        Elemento para medir a qualidade da educação: o esforço no processo
de democratização da educação na escola. (PARO, 2000)
        Ao contrário do que se possa achar, a gestão democrática pode partir de
qualquer membro da escola ou da comunidade.


A GESTÃO DEMOCRÁTICA ocorre na medida em que as práticas escolares sejam orientadas por filosofias, valores, princípios e ideias consistentes, presentes na mente e no coração das pessoas, determinando o seu modo de ser e de fazer.

(Heloísa Lück, 2006)


    Foi feita uma abordagem de cada uma das metas: atribuições, leis que regem, termos de compromisso, e outros itens pertinentes.




                                                                                                                                                                              Foi dado oportunidade à diretora, professora Bernadete Sartori, para que falasse sobre o papel do diretor e conselho escolar. 


     Em seguida, foram divididas as atividades de reflexão e ação em grupos:

Grupo I: Antônio Assis de Menezes, Cleonice de M. F. Viana, Emerson Lauro, Francisco Chagas, Marilson Turini, Ricardo Leandro Arcari.



Com um grupo de colegas, faça um levantamento das situações em que vocês se sentiram excluídos (as) de decisões que afetam a vida da escola e o seu trabalho. Qual a origem dessa exclusão (de quem ou de onde partiu)? Quais os possíveis motivos para tal exclusão?
Faça o mesmo para situações em que se sentiram incluídos (as) na tomada de decisões dessa mesma natureza.

Quais os possíveis motivos dessa inclusão? Discuta com os colegas a que conclusões podem chegar a partir desse levantamento, tendo em vista a participação na gestão democrática da escola. Que posturas vocês estariam dispostos a assumir frente ao que concluíram? 


Sentimo-nos excluídos quanto às reuniões do conselho escolar por não serem divulgadas para o corpo docente na condição de público, ou mesmo para fazer parte do mesmo. E algumas propostas de grande importância para a escola ficam fechadas no conselho sem que  os professores não tenham conhecimento do  mesmo.
Não somos consultados em relação a decisões e sim comunicados do que foi decidido. Percebemos que esta exclusão acontece devido ao interesse de alguns.
Sentimo-nos, incluídos apenas nas decisões previamente dirigidas em relação a datas e eventos na escola.
     Estamos dispostos a ter uma participação mais efetiva nas decisões escolares e nas cobranças  em relações a execução do que foi proposto.
        As informações e comunicados da CRE, sejam compartilhadas em tempo hábil e que essas informações sejam claras tendo em vista o bom andamento da unidade escolar.
        Participação da equipe diretiva em relação aos profissionais da educação uma vez que o apoio nas suas decisões é de relevância fundamental, uma vez que se sentir abandonado o profissional se sentirá desmotivado e conseqüentemente a qualidade e o rendimento nas aulas fica prejudicado.

Grupo II: Professores Claudete, Franciele, Jandira e Leandro.


Junte-se a outros colegas e procure fazer um levantamento de situações vividas na escola pelos participantes do grupo que poderiam ser objeto de discussões sistemáticas e de decisões tomadas coletivamente em benefício da escola e/ou dos envolvidos. Se esse processo de discussão e decisão coletiva não aconteceu, examine com membros do grupo as razões pelas quais isso não ocorreu. Se, ao contrário, o processo ocorreu, quais os resultados para a escola e para os envolvidos? E quais as reações dos colegas? Que sugestões esse grupo poderia oferecer para que, em novas situações ocorridas na escola, o processo de discussão e de deliberação possa acontecer?

Disponibilizar monitores, cuidadores no caso da falta de professores, para amenizar “bagunças” em sala e nos arredores.
Disponibilizar funcionários para imprimir atividades para otimizar o tempo docente. Ter alguém para manter o equipamento funcionando.
Priorizar o atendimento ao professor no horário de aula, pois o aluno precisa entender que o professor tem o respaldo da gestão. A orientação precisa estar disponível para ajudar o professor em sala.

Repensar os tipos de alimentos comercializados na cantina e primar por alimentos saudáveis. A cantina deve obedecer ao toque do sino.
Ter um trabalho de acompanhamento psicológico e/ou pedagógico com alunos problemáticos.
Precisa-se de um acompanhamento familiar, muitas vezes, o problema do aluno tem raízes em casa. Hoje, visam muito o trabalho docente de se esquecem que os pais são os primeiros professores. 

Grupo III: Professoras Juliana, Berenice, Maria do Carmo, Izabel e Bernadete.





a) Comparar as decisões tomadas pelo Conselho Escolar e a prática existente na escola.
b) Verificar se as decisões foram tomadas democraticamente.
c) Verificar também se há estratégias de comunicação entre representantes e representados. 


Atividade em grupo – caderno V

Professoras: Izabel, Juliana, Berenice e Maria do Carmo.     
     
            Foi relatado que a comunidade em geral escolar não fica ciente nem das pautas e nem das intervenções ou decisões. Porém, também foi dito que em alguns casos existe a necessidade de resguardar de conhecimento de todos alguns assuntos ficando restrito somente ao conselho e ao interessado. Contudo, os resultados vêm aparecendo de acordo com o que se solicita ao conselho de forma democrática.
            Acredita-se que por ser um projeto recente em Rondônia é verificada a falta de estratégias de comunicação entre representantes e representados no sentido de consulta de todos os interessados no assunto onde acaba ficando a critério somente dos representantes no conselho como também uma adaptação de acordo com as necessidades locais tanto dos critérios que precisam ser de acordo com as necessidades da escola em questão.
         Tendo em vista a discussão algumas estratégias se fazem necessárias, uma delas são as pautas serem, quando cabíveis, apresentadas a todos os setores da comunidade escolar para que assim o representante não tome decisões sem consulta a comunidade, como também abrir a sugestões citadas com antecedência.

 Grupo IV: Professoras Lea, Gláucia e Cláudia Liege




Organizar um trabalho de conscientização dos alunos de primeiros e segundos anos em relação à instauração do Grêmio Estudantil.











       Conforme a direção orientou, a promoção da formação do Grêmio Estudantil é de responsabilidade das CREs. Eles quem virão até às escolas e formarão interessados a participarem. No entanto, o grupo identificou que se faz necessário um trabalho prévio de conscientização da legislação que rege esse colegiado. Observou-se que existem professores dispostos a orientar e acompanhar a implementação dessa parte importante também para a efetivação da gestão democrática.



Grupo V: Maria Gonçalves, Aída Dominato, Cíntia Navarro, Cícera Maria Félix, Tatiane Comisso, Cássia e Cláudia Lúcia.

1) Identifiquem ações de caráter patrimonialista presentes no interior da escola ou na relação desta com os pais.
2) Façam o mesmo com exemplos concretos de “autonomia concedida” e autonomia efetiva nas escolas onde atuam.
3 Junto com um grupo de colegas, troquem e registrem suas experiências relativas à forma como os pais com que têm contato se manifestam a respeito dos três aspectos que, segundo Paro, condicionam a participação deles na vida escolar:
“a ausência de participação pode ser atribuída a não clareza da sua importância na gestão da escola pública. Tal falta de clareza deve ser tributada, segundo o autor, à tradição autoritária presente na sociedade brasileira que, ‘ao fechar todas as oportunidades de participação na vida da sociedade, em particular na escola pública,
induz as pessoas a nem sequer imaginarem tal possibilidade’”. (PARO, 1997, p. 58).
4 ) Com base no que discutiram, proponham formas pelas quais possam ser rompidas e superadas as práticas patrimonialistas existentes na escola, assim como formas de articulação com os familiares dos alunos que ajudem a superar os condicionantes que dificultam sua participação.


       Verificamos em nossa instituição que o currículo é ação de caráter patrimonialista, visto que este já vem determinado por uma instância maior e as especificidades são colocadas pelos professores e equipe gestora, dando aos pais o momento para fala, mas que no fim nada é inserido, pois os projetos quando são levados ao conhecimento já estão elaborados e muitas vezes nem é mexido.
            Assim como as portarias e normas que estão presentes na escola (como a distribuição de notas de avaliação- portaria 522) que são impostas, vem pronta da secretária da educação e mandada cumprir.
        Na estrutura e organização da escola existem leis que impõe ou restringem inúmeras situações que são impostas, nem gestores conseguem mudar, como: número de alunos em sala de aula e troca de turno pelos alunos.
            No âmbito de autonomia concedida temos o conselho escolar que a participação dos pais é acatada, colaborativa e contam nas decisões. Na autonomia efetiva temos também algumas decisões do conselho que são tomadas pelos pais e que o conselho toma.
            Quando há participação do pai na vida escolar do filho vemos que quase não há necessidade de chamá-lo, visto que já existe instrução em casa. Um caso que aconteceu com um professor de Português: tinha dois trabalhos na sala e o professor registrou no trabalho que havia cópia da internet, a mãe do aluno que fez realmente o trabalho veio à escola e solicitou que fosse revisto já que ela tinha ajudado o filho a fazer e sabia que ele tinha errado por dar cópia para o colega.
           Neste exemplo fica claro que quando o pai é participativo, ele sabe onde buscar o diálogo e como fazer ensina ainda o filho a pedir desculpa e assumir seu erro.
            Vemos ainda que têm pais que não tem comprometimento com a educação do filho. Eles não têm consciência que a escola dá abertura para que eles participem do processo de educação dos filhos.
            Ao vir à escola quando a nota dos seus filhos está baixa, ou tem muita falta, não sabem dialogar com o professor. Alguns pais aparecem somente no final do ano, e o filho está praticamente reprovado e ainda vem cobrar providências da escola, ficando revoltados com o professor ou com a escola e ainda acha que a escola está para prejudicar o filho.
            O pai é muito das vezes ausente e fica querendo encontrar um culpado ao fracasso do filho, e dele como pai que não cobra responsabilidade do filho, preferindo delegar e culpar a escola desse fracasso.
         Para superarmos este impasse precisamos incentivar mais a participação dos na comunidade escolar, melhorar a comunicação entre escola e comunidade, mostrar ao pai que o maior compromisso com a educação de seus filhos ainda é da família, chamar os pais à responsabilidade e compromisso, mostrar que a escola é parceira e não inimiga ou adversária.

          
          



       As discussões foram muito proveitosas, ao final delas a diretora pediu a palavra e disse, dentre as reivindicações dos professores, o que é possível atender. Reconheceu alguns pontos que precisam ser revistos e pediu aos professores que continuem contribuindo para o bom andamento da escola.









     Refletimos também sobre: O Prêmio Gestão Escolar que é um reconhecimento a projetos inovadores e gestões competentes na educação básica do ensino público brasileiro. O objetivo da premiação é estimular que escolas públicas mostrem o desenvolvimento de suas gestões, além de incentivar o processo de melhoria contínua na escola, pela elaboração de planos de ações, tendo como base uma autoavaliação. Ficou o incentivo para que lutemos pela melhoria na qualidade da educação oferecida em nossa escola.

     O segundo momento, a professora Rosângela, diretora pedagógica, trouxe as seguintes bordagens em relação ao Projeto Político Pedagógico:
- Análise do conteúdo do PPP
- Reflexão sobre o ambiente       em sala de aula
- Postura docente
- Estratégias

          






       

         


         Iniciou com perguntas relacionadas 
     com perguntas diversas, por exemplo: 
     data de criação da escola, o porquê do 
     nome, entre outras.








 






      De forma dinâmica também instigou para ver se era do conhecimento dos professores os valores que compõem o nosso PPP. 









      Foi visível que o teor do documento não era do conhecimento da maioria, apesar de que no início do ano é feita a reformulação coletiva. Percebe-se que o tempo disponível para isso não é suficiente, assim a diretora sugeriu que cada professor tenha salvo o material todo para que possa recorrer a ele sempre que se fizer necessário.




       As atividades referentes às reflexões sobre o PPP encerram-se com uma dinâmica bem divertida, em que foi preciso a união de todos para conseguir o que foi proposto, mostrando assim que não deve ser diferente no ambiente escolar.









         Os desafios da prática: 

a gestão democrática da escola pública entre o proposto e o realizado.

      - A razão de ser da educação é a constituição de sujeitos sociais.
-  - O aluno não pode ser reduzido a condição de mero consumidor ou expectador.
     - O aluno é sujeito e razão de ser do processo educativo, deve participar das atividades que aí se desenvolvem (Paro, 2002).

"A sala de aula é um espaço de ações pedagógicas que devem valorizar a auto-organização, o trabalho cooperativo e a problematização como estratégia básica para a aprendizagem”.

     DIALÓGICO E COOPERAÇÃO: Ampliam as capacidades humanas e se constroem a democracia e o espírito colaborativo entre os discentes”.


          Após as reflexões passamos a fazer as avaliações obrigatórias que contaram com a solidariedade dos colegas que já haviam feito. 




           O nosso grupo é tão abençoado que temos uma mascotinha, filhinha da Mestre Juliana Bessa. Faz a formação não visando a pequena gratificação concedida, visto não ter direito, mas para aquisição de conhecimentos. Quando o objetivo é crescer profissionalmente não existem desculpas, mas arrumam-se soluções. Foram vários encontros com a presença de Isabela, que enquanto a mamãe estudava fazia seus desenhos, brincava com suas bonecas, montava seus joguinhos...



      
         Concluo minhas considerações relacionadas ao estudo do último caderno da primeira etapa, com a seguinte reflexão: 







II