sábado, 4 de outubro de 2014

CADERNO III - O CURRÍCULO DO ENSINO MÉDIO, SEUS SUJEITOS E O DESAFIO DA FORMAÇÃO HUMANA INTEGRAL

REFLEXÃO


Iniciamos o nosso encontro com as seguintes indagações: 

O QUE OFERECEMOS EM TERMOS DE CURRÍCULO, DE SABERES E DE PRÁTICA? 


QUE RELAÇÕES EXISTEM ENTRE O QUE ENSINAMOS E O MUNDO DA TRABALHO, DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA E DA CULTURA?


QUEM SÃO OS SUJEITOS DO ENSINO MÉDIO?


 Na sequência assistimos ao vídeo: SALTO PARA O FUTURO   EDIÇÃO ESPECIAL   NOVAS DIRETRIZES CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIO.


link:  https://www.youtube.com/watch?v=dpJ9QemYARo


O vídeo trouxe inúmeros questionamentos. Após colocações de alguns professores passamos ao estudo do Caderno III em grupos.






                                     















Foram momentos muito proveitosos as apresentações das conclusões a que cada grupo chegou.
O primeiro grupo estudou o capítulo I: Pressupostos e fundamentos para um ensino médio de qualidade social: sujeitos do ensino médio e formação humana integral, e socializaram para o grande grupo os pontos principais.
O segundo grupo estudou o capítulo II: Dimensões da formação humana: trabalho, ciência, tecnologia e cultura e os sujeitos do ensino médio.
O terceiro grupo leu os pontos principais referentes às Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio (DCNEM)  e sistematizaram as proposições que geraram mais debate.
O quarto grupo estudou e discutiu em relação ao capítulo III: Uma ação curricular integrada para uma formação humana integral.
Por último, o quinto grupo: A integração curricular a partir das dimensões do trabalho, da ciência, tecnologia e cultura na prática escolar.








Observamos que os desafios são imensos, mas verificamos também que a escola tem caminhado na direção a que apontam as novas diretrizes curriculares.
Ficou acordado que cada grupo postará aqui no blog uma síntese relacionada às discussões e colocações para o grande grupo.

 



O ensino médio brasileiro, ao longo de sua história, oscilou entre uma finalidade voltada ora para a formação acadêmica, destinada a preparar para o ingresso no ensino superior, ora voltada para uma formação de caráter técnico, com vistas a preparar para o trabalho. 
Hoje, o desafio é a formação humana em sua plenitude. É a preparação para o futuro que os diferentes sujeitos do Ensino Médio venham a escolher.
Percebe-se assim, a necessidade de um redesenho curricular. Assim, o Currículo deve ser como ponte entre teoria e prática (dos docentes e dos estudantes): visando a formação integral humana.
Faz-se necessário, a valorização do conhecimento relevante – seleção pelos docentes em diálogo com as necessidades e interesses dos alunos. 

    “...O prazer pela aprendizagem, tantas vezes substituído por práticas que, ao adquirirem o caráter de obrigatoriedade, de repetição pura e simples ou pelo fato de não fazerem o menor sentido,fazem brotar em nossos alunos menos o gosto e mais a desmotivação, menos o prazer e mais o desinteresse pelo que lhes é proposto. Essa necessidade, de se manter o gosto pela investigação, pelo novo, de cultivar o prazer em se ter acesso ao conhecimento, precisa se converter em um dos critérios balizadores da ação de planejar a ação educativa, assim como o exercício do raciocínio lógico e da autonomia de pensamento”.


Comprometidos com tal desafio é que organizamos para o segundo momento uma roda de conversa com os alunos.

Para a integração entre professores e alunos fizemos uma dinâmica onde cada aluno pode, por alguns minutos, dialogar com um professor.

  

A vice-diretora situou os presentes o que vem a ser o Currículo, alvo das discussões da tarde.


Em seguida, a professora Tatiane leu uma carta que os professores fizeram para os alunos:



CARTA ABERTA AOS ALUNOS

QUERIDOS ALUNOS

           Quando começamos esta carta, a primeira coisa que nos veio a mente foi: eles dirão, “carta”  professores, isso está ultrapassado, estamos na era do face, instagram, twitter, WhatsApp...Quanto a alguns de nós,  temos muito a aprendermos sobre tantas novidades! Na realidade, escolhemos propositalmente o jeito mais simples, para dizer que, por mais que as coisas mudem, modernizem-se, o fundamental, a essência das coisas, o objetivo a ser alcançado, esse não tem como se modificar.
            Alguns de vocês devem estar pensando: “esses professores precisam ser mais moderninhos!” Ser avaliado, é para todos, e o professor o é a todo o momento também.   
            Sabemos que vocês comentam na escola do nosso jeito de ser, de como ministramos as aulas, se somos rigorosos ou não, modernos ou tradicionais, e assim, antes mesmo de muitos nos conhecerem, já têm um conceito, aliás, muitas vezes um pré-conceito. Assim, quando vamos para sala de aula carregamos conosco aquele estigma de bonzinhos ou bichos papões, o que na maioria das vezes dificulta nosso trabalho.
            Queridos, todos nós professores, sem exceção, queremos o melhor para vocês, nenhum de nós temos o objetivo de não ensinar e torcemos para que não aprendam, que reprovem... O sucesso de vocês é o melhor pagamento (apesar de acharmos que poderíamos ser valorizados mais monetariamente)...
            Sentimos que às vezes vocês não nos entendem. Acreditem, preocupamo-nos com a vossa trajetória depois que concluírem o ensino médio, principalmente no que se refere ao mercado de trabalho, que é disputadíssimo. Somos conscientes que devem adquirir determinados conhecimentos para passarem em provas de seleção, como por exemplo, do Enem, concursos, entre outros. Não queremos que alunos que estudam em outras instituições estejam mais bem preparados que vocês. Assim, não podemos fugir dos conhecimentos básicos, já que eles são fundamentais para qualquer área do conhecimento.
          Outro ponto crucial, é que alguns de vocês não conseguem ver além do momento presente. Vocês não são apenas nossos alunos de Ensino Médio, são os futuros profissionais.
          Precisam saber, que além da formação estudantil é nosso objetivo prepará-los também para saberem cumprir seus deveres e reivindicar seus direitos. Assim, queremos que aprendam a respeitar o espaço alheio, a cuidar do que é público.
       Sentimos que nem sempre vocês nos compreendem, e muitas vezes contestam determinadas ações nossas. Vamos abrir uma porta de comunicação para estabelecermos um significado para as nossas aprendizagens.  Que possamos juntos, no ambiente escolar, buscarmos o conhecimento num convívio agradável, onde todos possam interagir de forma civilizada, educada e madura, conscientes do processo de escolarização que os torne a cada dia cidadãos aptos para viver e conviver bem em sociedade.
         Nem sempre é fácil encontrar um momento para discutir sobre a nossa relação dentro da escola e mesmo fora dela. Mas, acreditamos que não podemos mais fugir desta conversa, ou deixarmos para depois. Ouvi-los, nesse momento, torna-se fundamental. Vocês, cheios de vida, repletos de anseios e, em geral, bastante criativos podem contribuir de maneira muito significativa para que o Ensino Médio se transforme em uma etapa do ensino em que a formação integral represente um caminho seguro para a redução das desigualdades em nosso país. Mudanças significativas requerem, além de certo tempo, esforço conjunto. Se fizermos nossa parte, alunos e professores, unidos, daremos um passo importante na busca por aquilo que almejamos.

Na sequência, ficou a cargo dos professores Antônio Assis e Gláucia a condução de perguntas direcionadas aos alunos:


Foi perguntado a eles:
1) O que esperam da escola?
2) Que tipo de conhecimentos a escola tem proporcionado a vocês?
3) Existem conhecimentos desnecessários que a escola tem repassado?
4) A forma de os professores conduzirem as aulas são satisfatórias?
5) Sugestões para a condução das aulas.
6) O Ensino Médio tem preparado para Enem e vestibular?
7) Baseado nos conhecimentos adquiridos em estudos em casa e na escola quais as perspetivas em relação ao futuro?
8) O que falta para que os estudantes despertem para um maior interesse em relação ao ensino superior?
9) A escola tem proporcionado momentos para o desenvolvimento do senso crítico?
10) Como vocês têm usado os aparelhos celulares no estabelecimento de ensino?

Para terminar a sessão de perguntas, o professor Assis proporcionou um momento muito especial, em que levou todos os presentes a relaxarem, de olhos fechados voltarem no tempo e pensarem no primeiro dia de aula. Comparar com a escola de hoje e com a escola dos sonhos. Levou à reflexão do que cada um tem feito para transformar a escola de hoje na escola dos sonhos.

Após esse momento singular, vivemos mais um momento de grande emoção. Uma das alunas presentes, Bárbhara Rodrigues, emocionou-nos com palavras que calaram fundo no coração de nós professores:

Aos professores...

        Bom, o maior desafio que eu tive não foi o de escrever esse depoimento, mas sim resumir tudo o que quero lhes dizer em mais ou menos três minutos.
Dizem que os professores são super-heróis da vida real, então vou listar alguns pontos semelhantes entre vocês e o... Batman...
1.      Fazem bem à humanidade;
2.      Protegem o futuro;
3.      Usam máscara;
4.      Contam com a própria capacidade;
5.      Salvam vidas.
Vocês não usam capa, não saem em alta velocidade no Batmóvel para salvar o mundo, não vivem na adrenalina... e nem de longe têm a conta bancária parecida.... kkkkkkk’
Mas, eu digo que fazem bem à humanidade e protegem o futuro pelo conhecimento que transmitem. Reparem que usei a palavra “conhecimento” e não “ensino”. Aprendi coisas com vocês que levarei para a minha vida toda, assim como aprendi com os antigos e aprenderei com os novos. Vocês estão muito além do ensino, pois estão, ao mesmo tempo, lapidando a pedra bruta que é a mente humana (principalmente a do jovem) e nos transformando em diamantes, que depois de todo o esforço e polimento revela sua beleza e preciosidade.
Digo que vocês usam máscaras, pois apesar de todas as dificuldades que já têm na vida pessoal, mascaram a dor, o sofrimento, a tristeza, e se dispõem a ensinar essas bolas de hormônios que chamam de adolescentes. Ouvem insultos, passam por situações embaraçosas, estressam-se, cansam-se... e mesmo assim, estão lá no outro dia fazendo o trabalho de vocês.
Falei também que contam com a própria capacidade, pois o poder de fazer acontecer está em vocês e isso foi tanto uma afirmação quanto um elogio e um profundo agradecimento.
Muitos de vocês me ajudaram com meus problemas. Agiram como pais, amigos, psicólogos, professores e, acima de tudo, mestres, compartilhando os segredos da existência para seguirmos o caminho que escolhermos com a cabeça erguida.
E é por isso que afirmei também que protegem o futuro. As pessoas dessa escola cuidam dos alunos: física, moral e psicologicamente, buscando formar seres de bem, capazes de enfrentar o mundo lá fora.
Augusto Cury citou que “Educar é semear com sabedoria e colher com paciência”. Disse também que “Um excelente educador não é um ser humano perfeito, mas alguém que tem a serenidade para se esvaziar e sensibilidade para aprender”.
Cada vez que eu consigo uma conquista, lembro-me das pessoas que me ampararam, tiveram paciência e me ajudaram a chegar até aqui. Das que me ensinaram e que aprenderam algo comigo.
Eu tenho orgulho de usar este uniforme e carregar esse símbolo no peito porque estou representando não só a instituição e os alunos, mas também os funcionários, vocês professores, meus mestres!
Parabéns por mais essa conquista na vida e na carreira de vocês. Esse curso mal começou e nós, alunos, já sentimos a diferença. Vocês estão melhores. Estamos vendo e sentindo essa mudança, pois quanto mais vocês aprendem, mais transmitem para nós.
Tem uma brincadeira nas redes sociais onde elegem os alunos “divos” e “divas” da escola, mas para mim os divos e divas são vocês!
Agradeço a oportunidade de falar em nome de meus colegas e quero que saibam: “A luta pelo fortalecimento do Ensino Médio também é nossa”.

Fechamos os estudos do caderno III com chave de ouro. No dia 4 de agosto, formadores regionais e orientadores de estudos, firmamos o pacto de trazer o desafio da formação continuada para as escolas. Eu, enquanto orientadora de estudos, firmei o acordo com meus colegas professores no dia 28 de agosto, e no dia 3 de outubro tivemos a oportunidade de agregar os que faltavam, os principais, os sujeitos do Ensino Médio, nossos queridos alunos. Cada aluno que representou a sua sala assumiu o compromisso de ler a carta para os colegas e pedir que se unam a nós professores para que possamos fortalecer o Ensino Médio de nossa escola.

Foi um encontro maravilhoso e que traz perspectivas excelentes quanto aos novos rumos que nos propusemos a galgar. 
Não posso terminar essas considerações sem fazer sinceros agradecimentos:
Primeiramente a Deus, que é o mantenedor de nossas vidas. Doador de nossa capacidade de interagirmos e buscarmos soluções para tratarmos com o que de mais precioso existe no planeta Terra: O ser humano. Grande é a nossa responsabilidade, pois estamos diretamente ligados à formação de pessoas.
Agradeço a minha querida formadora Maria Helena e a supervisora professora  Aparecida Augusta. Foi gratificante tê-las conosco no segundo momento. Fica mais do que claro que estamos no mesmo barco. Minha sincera gratidão.


Não poderia deixar de agradecer também às queridas gestoras Bernadete e Rosângela. O apoio incondicional de vocês é força para eu continuar na luta.


Aos queridos colegas professores e à supervisora Maria Gonçalves, sei que tiveram que abdicar de muita coisa para permanecermos juntos durante o dia todo. Muitos deixaram o convívio do almoço em família em prol da grande missão que temos em nossas mãos. 



Por fim, mas não menos importante, aos queridos alunos, saber que estão dispostos a unirem-se a nós é a esperança de dias melhores. 


Obrigada, Cleômenes e Ytálo pelas filmagens, logo teremos postado neste espaço um vídeo com os melhores momentos vividos na tarde de 03 de outubro de 2014.


Cooffebrack para terminar...






A ARTE DE TRABALHAR EM EQUIPE.













7 comentários:

  1. Colegas, identifiquem o capítulo estudado e insiram as reflexões feitas nos grupos.

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  2. Postagem do grupo I: Áida Dominato, Cássia e Cleonice.
    Leitura, discussão e socialização para o grande grupo dos pontos principais referentes ao primeiro capítulo:
    1- Pressupostos e fundamentos para um ensino médio de qualidade social: sujeitos do ensino médio e formação humana integral.

    Antes o Ensino Médio era voltado para o mercado de trabalho (Técnico Agrônomo, Contábil, Escola Normal) ou então era direcionado para as universidades (científico). Essa polaridade se caracterizava pela fragmentação do conhecimento em disciplinas estanques e hierarquizadas, valorizavam-se algumas áreas em detrimento de outras. Essa visão era dissociada da realidade vivida e experimentada pelos jovens. A forma com que o Médio estava organizado, e planejado através dos currículos passa a ser alvo de críticas a partir da segunda metade da década de 1970. Hoje se busca mais uma formação integral do aluno, sem o conhecimento fragmentado, onde o professor, mediador desse processo, tem que ter um conhecimento da realidade, ou seja, tem que se atualizar sempre, não pode apenas ser um especialista em sua área, sem ter noção do ocorre ao seu redor, no país que vive, no mundo do qual faz parte. Deve buscar aperfeiçoar-se sempre, tem que ter noção de que está trabalhando para formar um homem integral, esse é aquele que é consciente de seus direitos e deveres, capaz de tomar decisões seguras, de resolver problemas, para que assim consiga fazer com que o jovem aluno de hoje consiga tornar-se um cidadão autônomo, aquele que consiga seguir seu caminho, estudantil e/ou profissional.

    Que relações existem entre o que ensinamos e o mundo do trabalho, da ciência, da tecnologia, da cultura:
    A escola realiza diversos projetos onde o aluno é levado a pensar refletir e participar integralmente:
    _ No projeto paradidático, o aluno desenvolve a leitura, fundamental para qualquer área, além do que para desenvolver esse projeto o aluno tem que ser criativo e exercitar o pensamento crítico, o desenvolvimento da palavra, ser responsável, trabalhar em grupo,etc.
    - Na participação no show de talentos, a cultura dos jovens revelou-se onde os alunos utilizaram habilidades, talentos, além de criatividade sem precedentes.
    - Na gincana DST, Aids e drogas, houve a socialização, com a participação dos monitores expressa bem a socialização entre o Ensino Médio e o Ensino Fundamental.
    - Em participação em jogos escolares, atividades físicas são trabalhadas, trabalho em equipe, etc.
    - Nas mais diversas áreas os professores em seus conteúdos utilizam a tecnologia, principalmente para organizar suas aulas, realizar atividades para os alunos, onde as questões procuram enforcar situações problemas, para que o aluno aprenda como resolver as questões do dia a dia.
    -Trabalhar questões com gráficos, mapas, tabelas, para que o aluno saiba lê-los e resolver questões que serão encontradas no ENEM, concursos,atividades utilizadas em muitas áreas, etc.
    - Atividade com seminário, onde os alunos desenvolvem a leitura, interpretação, falar em público, explanação de ideias.
    - Atividades onde o aluno utilizará as ferramentas da Web, para desenvolver os problemas sugeridos pelos professores.
    - Dinâmica de grupo, onde os alunos desenvolvem o senso do trabalho em grupo, da responsabilidade, da socialização, da reflexão de idéias.

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    1. Atividade em grupo do caderno III - Prof. Franciele, Glaucia, Leandro, Ricardo e Emerson.
      1. Que relações você estabelece entre essas “finalidades” e o que é praticado nas escolas, considerando sua experiência como aluno e como professor?
      A instituição propicia o desenvolvimento físico, intelectual, social e emocional do educando, promovendo eventos onde o mesmo pode construir sua autonomia intelectual e moral, como por exemplo a apresentação do “Paradidático”, como exercício do pensamento crítico, criatividade e da superação de desafios, pois dessa forma consegue também demonstrar sua capacidade de interpretação de textos. Desse modo possibilita o desenvolvimento das capacidades de comunicação, por meio das diferentes linguagens e das formas de expressão individual e grupal. O professor cria situações-problema (em áreas específicas), para que eles (os alunos) possam colocar em prática, fórmulas e teorias, assim sendo, aprimora o raciocínio lógico. Os alunos tem a oportunidade de participar na Fanfarra da escola, como estímulo ao desenvolvimento psicomotor, desenvolvendo habilidades física e suas diferentes destrezas. Ocorre anualmente a Gincana sobre Prevenção do uso de drogas, DST e gravidez na adolescência, fazendo com que o aluno seja o sujeito com sua ação social, no que compete ao desenvolvimento das ações e à distribuição de alimentos.

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  4. Atividade em grupo do caderno III

    Grupo: II

    IZABEL FERREIRA
    CINTIA NAVARRO
    MARIA GONÇALVES DE ALMEIDA CANDIDO
    MARIA DO CARMO AMARAL



    Dimensões da formação humana: Trabalho, ciência, tecnologia, cultura e os sujeitos do ensino médio:
    - Saber o que quer e para onde ir;
    - Conhecer o jovem em seu contesto: territorial e espacial para orientá-los em sua formação humana e escolar;
    - O jovem prova a todo momento que autossuficiência não é apenas geracional, mas política e cultural;
    - O trabalho a ciência a tecnologia e a cultura são objetivos centrais da organização curricular.

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  5. Atividade caderno 3 – grupo 4 ( Assis, Glaucia, Claudia Liege, Tatiane e Rosangela)
    Nas discussões feitas pelo grupo chegamos à conclusão que existem mais perguntas do que respostas sobre o currículo do ensino médio e as dimensões de trabalho, mas que ao iniciar o ano letivo seja feita uma reconstrução coletiva do currículo. O ideal seria que todos os professores juntos definissem um direcionamento no que abrange temas e tópicos e após fossem divididos para que os professores em áreas consolidassem o trabalho, mas como a própria leitura nos propõem esta é uma tarefa árdua e difícil.
    Além de não conseguirmos um consenso nesta reestruturação, o tempo hábil para que façamos estas mudanças não há, e é claro a fragmentação de disciplinas e seus conteúdos. Ficando claro que este é um desafio principal de nossa atuação profissional e que para reconstruí-los devemos primeiro romper algumas barreiras, como salas temáticas, professores de dedicação exclusiva e recebendo por isso, profissionais de apoio (psicólogos para os alunos e professores, assistente social) para dar um maior suporte a equipe gestora) e só assim conseguiremos dar o pontapé para a reestruturação curricular articuladora e inclusivo para nossos alunos.

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  6. CADERNO III

    No artigo 4º previsto na lei nº 9394/92 (Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional), no inciso I reza que o aluno deverá consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental. Infelizmente uma boa parte dos alunos chegam no Ensino Médio, com uma formação inadequada capaz de seguir o conteúdo do Ensino Médio como deve ser ministrado.
    No inciso II, do artigo 4º, a preparação básica proposta é ineficaz, devido a má formação que o aluno teve anteriormente.
    No inciso IV, os fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, não estão relacionados à teoria com a prática. Os desenvolvimentos científico-tecnológicos são rápidos, progressivos e a parte teórica que é ensinada nas escolas não conseguem acompanhar as evoluções do mercado.
    No artigo 5º, inciso I, na formação integral do estudante, as maiorias das escolas não estão preparadas tanto no aspecto físico como recursos humanos para atender à clientela com qualidade.
    No artigo 7º, reza que a organização curricular do Ensino Médio tem uma base nacional comum e uma parte diversificada. Na teoria tem, mas na prática não, porque o currículo deveria realmente ser aplicado como uma unidade nacional em todas as séries, tanto do Ensino Fundamental e Médio para dar oportunidades a todos os brasileiros aprenderem ao mesmo tempo. Excluindo as partes diversificadas, isto é, as regionais.
    No artigo 11, os componentes a critério dos sistemas de ensino e das unidades escolares e definidos em seus projetos político pedagógicos, devem ser incluídos, mas não prejudicar a organização curricular proposta a nível nacional, se isso acontecer terá o direito do aluno aprender e concorrer frente a outros.
    No artigo 12, o currículo do Ensino Médio não vem garantindo a educação tecnológica básica; as avaliações não estimulam a iniciativa dos estudantes.
    No artigo 13, inciso I a teoria com a prática não convergem ao contexto social contemporâneo.
    No artigo 14, reza que o Ensino Médio deve assegurar na sua formação formativa, não somente a acúmulo de informações e conhecimentos, mas despertar as aptidões que os alunos carregam dentro de si.
    No artigo 16, é dito que as escolas devem oferecer a utilização de diferentes mídias como processos de dinamização dos ambientes de aprendizagens. Na teoria deve oferecer, mas na prática não vem acontecendo devido às dificuldades e burocracia estatal, como exemplo, às vezes o sinal para a internet não chegue ao estabelecimento escolar.
    Professores: Marilson, Berenice Claudete e Lea.

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